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Eu vejo gente morta

Ainda na onda dos vinte anos (1999 - 2000) achei por bem falar de mais um filme excelente! Nosso recado de sempre! O Sexto Sentido Num período que ninguém contava o final da história na internet as surpresas e reviravoltas ( plot twists ) marcavam quem ia ao cinema, esse filme deixou sua marca. Temos duas histórias paralelas no filme. De um lado o psicólogo infantil Malcolm Crowe que numa noite romântica com sua esposa foi alvejado com um tiro por um ex-paciente instável. Após isso e durante todo filme percebe-se como aquele evento o afastou de sua esposa. Do outro lado temos um garoto Cole Sear , com problemas de socialização e instável emocionalmente, que começa a ser atendido por Malcolm. O garoto se mostra profundamente reticente com o psicólogo e este se dedica cada vez mais a ajudá-lo ao mesmo tempo que pensa como resolver seus problemas conjugais. Cole e Malcolm se ajudam mutuamente e criam uma relação que equilibra a ambos. No meio do filme Cole revela q
Postagens recentes

Conheça Matrix, assista Matrix...

Vinte anos? 1999 - 2019 Mas parece que foi ontem, gente! Alguns dos melhores filmes que vi são de 1999/2000. Histórias bem escritas, narrativas envolventes, recursos de edição que direcionavam nosso olhar e com reviravoltas (plot twists) que marcaram a linguagem cinematográfica do período. Matrix Fim do século XX, popularização de computadores e internet (conexão por linha telefônica). Hackers e grupos dispersos lutam contra o sistema e são perseguidos por agentes do governo. Nosso herói se envolve com um desses grupos rebeldes e descobre a verdade sobre o nosso mundo e a realidade. O mundo que conhecemos não é na realidade o que acreditamos. A Inteligência Artificial que criamos no século XXI adquiriu consciência, guerreou com a humanidade e dominou o mundo. Os seres humanos se tornaram fontes de energia para essas máquinas, sendo cultivados e mantidos em animação suspensa, com suas consciências mergulhadas em um mundo virtual - A Matriz (The Matrix). O sistema /M

A Sociedade do Espetáculo e o Fyre Festival

Eu não sabia o que era o Fyre Festival. Aí eu vi esse trailer: Curioso que sou, corri para Netflix pra assistir o bendito documentário Fyre Festival - Fiasco no Caribe  e estou meio abobado até agora... Se você já assistiu ao documentário VIPS - Histórias reais de um mentiroso ( link do Youtube ) talvez tenha o mesmo sentimento que eu tive ao assistir. Eu não conseguia desligar a imagem de  Billy McFarland, que levou ao fiasco do Fyre Festival, da figura de Marcelo Nascimento da Rocha, que enganou emissoras de TV, empresas de aviação e de ônibus interurbanos, empresários e pessoas comuns no Brasil. Mas o que foi o Fyre Festival?  Uma promessa de uma grande festa sem paralelos, com a melhor música, os melhores alimentos, o melhor design e hospitalidade em Exumas - uma das ilhas das Bahamas. O vídeo promocional oficial é perfeito pra gente ter uma ideia Influenciadores digitais, modelos e artistas diversos foram pagos para divulgar o Festival nas redes sociais, sendo que n

Animação é coisa de criança?

Desenho animado é coisa de criança.  Sério? Essa frase em 2018? Então senta que lá vem história. Sou um homem de 38 anos e vejo animações desde a infância. Os desenhos animados - como dizia minha geração - povoaram minha infância e adolescência de fantasia e cor. Vi Mickey e todos da Disney, Pernalonga e Looney Toons, Pica Pau e sua turma, Get a long Gang, Kisifur, Ducktales, Nick e Neck, Ursinho Poo h quando ainda chamava Puff no Brasil, Ursinhos Gummy, Smurfs, He-Man, She-Ra, Gi-Joe, Transformers e um milhão de outros... Ainda acompanhei a inundação dos animes - animações japonesas - no Brasil como Os Cavaleiros do Zodíaco, Yu Yu Hakusho, Shurato, Sailor Moon, Digimon e Pokémon. Dos anos 80 pra cá as animações mudaram, gente. Há produções para crianças , adolescentes e adultos , cujos temas abordados vão da cultura nonsense à alienação parental, alguns falando até sobre depressão, há roteiros com diálogos infantis e repetitivos ou discussões sobre o ser e a existência. As

Tenho visto por aí...

A greve dos caminhoneiros nos afetou a todos. Escolas e Cursos foram obrigados a interromper suas atividades devido aos mil problemas de transporte e abastecimento pelo Brasil. Em casa, descansei um pouco, mas passei boa parte do tempo produzindo materiais adicionais pra estudo e assistindo alguns filmes que tavam na fila. Seguem as dicas para os 10 amigos que me visitam. E sim, gente, eu sou dominado pela Netflix... Toc Toc E se na sala de espera de um consultório se encontrasse um grupo de desconhecidos com Transtorno Obsessivo Compulsivo? E se eles interagissem e acabassem conhecendo as dores de cada um, seu isolamento e suas questões? E se isso fosse dramático e engraçado ao mesmo tempo? Ano : 2017 Duração : 1h36min Eu não sou um homem fácil A premissa é clássica e já bem utilizada: inversão de papéis sociais entre homens e mulheres. (E se eu fosse você, Coisas de meninos e meninas, Tootsie) Entretanto, esse filme kafkiano francês consegue tocar em questões muito

Eu NÃO sou nativo digital, MAS...

Passei a infância e Adolescência sem internet (sim, sou velho).  Não existia nada assim no Brasil. Acompanhei a popularização dos computadores, a chegada da internet e a insegurança das pessoas com os novos recursos tecnológicos, como caixas eletrônicos, cartões de crédito, telefones celulares, comunicação online, compras online, troca de emails. As gerações mais velhas demoraram mais pra se adaptar e já caíram de cabeça na internet com Smartphones, Iphones, Ipads, Tablets, vida conectada, redes sociais e aplicativos de mensagens. NÓS NÃO SABEMOS LIDAR COM ISSO. Criaram-se hábitos e práticas que vêm alimentando o flood (inundação de mensagens), o spam (a transmissão de correntes) e as atuais fake news (notícias falsas retransmitidas como verdade)... Queria deixar sugestões para os amigos. Não são regras, mas propostas  que podem aperfeiçoar a nossa convivência online, em minha opinião. 1. No Facebook só marque os amigos em sua postagem se for mesmo necessário

A revolução será NERD

Viver nos anos 80 e 90 do século XX e ser nerd / geek /cdf era doloroso. Nossos gostos eram considerados efeminados, infantis e desprezados em geral. Geralmente excluídos e mais introspectivos, sabíamos detalhes que a maioria não conhecia e estudávamos coisas diferentes do padrão. Embora eu esteja generalizando, os nerds/geeks ocuparam espaços de tecnologia no fim dos anos 1990 e seus gostos se popularizaram por meio da cultura pop. O fato é que as vertentes da cultura geek: histórias em quadrinhos, games, RPG, animês e mangás, tecnologia da informação, super-heróis, jogos de tabuleiro entre outros se tornaram mainstream e rendem muito dinheiro para grandes estúdios, empresas e produtores de conteúdo virtual. Ser geek é pop e gera $$$$$. A Netflix (me dá assinatura pra vida!!!) prestou atenção na questão e disponibilizou uma série produzida no Brasil pela Medialand com o apoio das agências de fomento à cultura sobre o tema GEEK . Abordando os variados mundos dos geeks brasi