Eu ouvi vozes de um passado esquecido. Dizendo coisas que eu não percebia saber ainda.
Eu senti os gritos que foram cantados, musicados, silenciados.
Eu me molhei numa chuva que veio da tristeza do céu, mas emanava de mãos amadas.
Eu senti os gritos que foram cantados, musicados, silenciados.
Eu me molhei numa chuva que veio da tristeza do céu, mas emanava de mãos amadas.
Eu ri da coragem da menina que engoliu o leão, mas só queria quebrar coquinho..
Eu vi a mim mesmo, seguindo histórias únicas sobre os outros e sobre mim.
Eu me sentei aos pés de pretos velhos, contadores de histórias anciãos e sonhei com um outro mundo.
Eu embarquei nos navios, tumbeiros, negreiros, mortais e fui jogado no cativeiro.
Não pense, não hesite, não duvide.
Simplesmente vá assistir essa apresentação dos Contadores de Histórias.
Uma experiência visual, envolvente, primorosa nos detalhes e no carinho com que foi feita.
Falar sobre as Áfricas nunca é fácil, afinal como não cair nos estereótipos, nos lugares-comuns ou como traduzir para nossa cultura o riso, o significado, as expressões do outro lado do Mar Oceano?
Como lidar com os empedimentos e preconceitos? Que mutilam e jogam no esquecimento tanta riqueza de vida?
Meu abraço a todos, mas em especial, meu carinho a Laura Delgado, Fabrício Conde, Fabrícia Valle e Beatriz Nascimento por um cuidado com os detalhes, músicas, sons que fez tudo ser muito mais especial.
Vamos? Próximo fim de semana ainda tem mais!
Lindo meu caro Jodenir Souza.
ResponderExcluir