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Mostrando postagens de julho, 2015

People's Century

Sabe aquelas séries que te pegam completamente? Que você perde horas assistindo e viajando em tudo que acontece nelas? E se for uma série de documentários que falam da história do século XX, o período que você mais ama estudar e conhecer na história? Sabe aquilo que você gostaria que passasse no History Channel? Essa é com certeza People's Century (O Século do Povo), uma produção britânica e americana de 1995 ganhadora do Internacional Emmy Award que consegue empolgar pela premissa. Conhecemos a história do século XX, suas guerras, suas crises, suas bombas, seus políticos, sua arte, mas será que conhecemos as pessoas? Essa é a grande sacada dessa série. São 26 episódios com depoimentos de cem pessoas que viveram no século XX, testemunhas e atores anônimos dos grandes eventos de transformaram a história da humanidade. Entremeados com uma narrativa com imagens e músicas de época, criam um clima perfeito para uma aula ou alguns momentos de aprendizado. Recomendadíssimo! ...

A cultura do Terror/2

A extorsão, o insulto, a ameaça, o cascudo, a bofetada, a surra, o açoite, o quarto escuro, a ducha gelada, o jejum obrigatório, a comida obrigatória, a proibição de sair, a proibição de se dizer o que se pensa, a proibição de se fazer o que se sente, e a humilhação pública são alguns dos métodos de penitência e tortura tradicionais na vida da família. Para castigo à desobediência e exemplo de liberdade, a tradição familiar perpetua uma cultura do terror que humilha a mulher, ensina os filhos a mentir e contagia tudo com a peste do medo. - Os direitos humanos deveriam começar em casa - comenta comigo no Chile, Andrés Domínguez. (Eduardo Galeano - O livro dos abraços )

Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora A presença distante das estrelas! (Mario Quintana - Quintana de Bolso )

Novo Castelo

Escolheu sentar na areia úmida, perto de onde as ondas chegavam. Como um profissional depositou o baldinho colorido, as pazinhas e se concentrou no grande trabalho: seu castelo de areia, que deveria ser o mais bonito de toda a praia. Cavou, cavou, moldou areia com as pequenas mãos, montou torre, montou muro, caiu muro, arrumou, ficou torto, torre despencou, arrumou, fez trilha de água em volta, metade do castelo afundou, montou tudo de novo... E se divertia com toda seriedade. Quando achou que estava bom chamou todos para ver e elogiar. O elogio do mar foi uma onda mais rápida, que destruiu tudo que fez com tanto empenho. Susto. Depois, já está sentado de novo imaginando um castelo maior e mais impressionante. Fazer torres e muralhas na areia tem disso: pequenas brisas arrastam, espumas do mar desfazem. Mas nós insistimos. *** E assim, voltei ao mundo dos blogs. Como sempre há um projeto megalomaníaco, uma vontade de deixar uma marquinha nas vidas alheias e um desejo de c...